quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

31 anos!

Hoje é meu aniversário.....31 anos!!! Tivemos um dia delicioso, com um almoço especial, passeio de barco, visita na ilha e mergulho no Lago verde!
amanhã tem reveillon na ilha do Jorge, com os amigos!
um beijo grande
Nina

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

é doce e azul

chegamos!!! O rio Tapajós está incrivelmente azul! Já demos nosso mergulho de chegada!
A viagem foi bem cansativa, mas deu tudo certo com a carga. Tivemos um grande apoio da Azul Linhas Aéreas (de SP para Manaus, o vôo foi maravilhoso) e da TAM (Manaus Santarém, de madrugada...) Não pagamos excesso de bagagem, mesmo com case gigante e super pesado (58kg de instrumentos musicais).
Mas é isso aí! Deu tudo mais que certo, e nosso querido Boro estava lá para nos buscar no aeroporto de Santarém! Chegamos com o sol nascendo e já comemos uma tapioca!
um beijo grande para todos os queridos e agora vamos descansar até o começo do projeto (imagina se já não conversamos várias coisas de trabalho???)
CAPRICORNIANOS EM AÇÃO.

domingo, 27 de dezembro de 2009

orientação

A Quito nos deixou uma única tarefa: seguir com o coração.

é hoje

vamos embarcar daqui a pouco!!! as bagagens estão semi-prontas, estamos com dificuldades de finalizar tudo. O case dos instrumentos ficou grande demais, mas tá lindo!
E vamos lá que vai dar tudo certo!!!!!!!
um beijo Nina

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Interações estéticas= Tapiocas+Ponto de Cultura da Oca

o PROJETO FOI CONTEMPLADO PELO PRÊMIO INTERAÇÕES ESTÉTICAS DA FUNARTE.
O objetivo do projeto é criar, desenvolver e tornar público um espetáculo inédito de variedades circenses inspirado no livro “Princesas Esquecidas ou desconhecidas” escrito pelo francês Philippe Lechermeier com ilustrações de Rébecca Dautremer. O número denominado “Princesas Esquecidas ou desconhecidas – o caso de Roma Manuche” será o primeiro de 10 números inspirados nas princesas deste livro.
Em “Princesas Esquecidas ou desconhecidas: o caso de Roma Manuche”, encontram-se principalmente princesas esquecidas, princesas injustamente ignoradas. Há histórias, anedotas, segredos e retratos. Há coisas que fazem rir, que dão medo, e outras ainda que fazem sonhar. Mas não é só. Não há só princesas. Há também pedrinhas, sombrinhas e beijos. Jardins, um príncipe, borboletas negras. Um planisfério, mistérios. E amor. Como sempre.
As princesas do livro são bem diferentes das dos contos de fadas. Nem todas são lindas, bondosas ou perfeitas, ao contrário. São princesas que subvertem a estética estabelecida em contos de fadas, são exóticas, estranhas, grotescas, esquecidas, pobres e más. Segredos de palácio, ruídos de corredor, confidências de alcova, florestas encantadas e animais de estimação fazem parte do mundo das princesas esquecidas.
Roma Manuche é uma das princesas apresentada pelo livro,pretende-se, a partir dessa história, criar um espetáculo circense inspirado nesta figura, nos aspectos estéticos das ilustrações de Rébecca Dautremer, unidos à beleza e encantamento da artista circense, cuja riqueza e reino residem na sua arte.
A história das princesas esquecidas ou desconhecidas também estimula a discussão sobre os padrões para beleza estabelecidos na sociedade contemporânea. A personagem e sua família expressam situações de encantamento, tensão, inveja, companheirismo e lirismo. O espetáculo trabalha com a idéia da descoberta das possibilidades e limites do corpo de cada um e de como as singularidades podem ser encaradas como defeitos ou como potencialidades.
Com isso, pretendemos interagir com outras linguagens artísticas contemporâneas dialogando com a história do circo e garantindo sua expansão e permanência no cenário artístico nacional.

PRINCESAS ESQUECIDAS OU DESCONHECIDAS: o caso de Roma Manuche

“Roma Manuche não é uma princesa como as outras. Seu palácio é uma carroça puxada por um velho cavalo, seu reino não tem fronteiras, e ela já deu a volta ao mundo várias vezes. Seu pai não tem coroa. Todos os seus dentes são de ouro, e esse é seu único tesouro. Ela vai de cidade em cidade, acompanhada por toda a corte, para apresentar seus espetáculos. Roma é artista de circo; seu número preferido: amarrar-se a uma corda e se deixar girar, girar, girar...até tocar as estrelas.”

Roma Manuche é mesmo cigana!

31/05/2009 - 19:30
Trivial de Django Reinhardt
Por Dimitri
Nassif,
não sei se já teve algum post sobre o fabuloso Django Reinhardt (1910-1954), esse guitarrista cigano que praticamente fundou o jazz francês na companhia de Grappelli – no então Quinteto Hot Club em Paris (1934). Depois de um dia puxado de trabalho nada melhor do que chegar em casa, ligar o som, fechar os olhos e ouvir a fluidez insinuante e cristalina do Jazz Manuche do Django.Pra quem não conhece Jean Reinhardt era cigano Manuche, uma linhagem de ciganos Roma que migraram do leste europeu e se fixaram na França
há pelo menos 3 séculos.O termo “cigano” na realidade é uma corruptela linguística para o nome de uma região montanhosa no norte da Grécia chamada “Gyppe” que, logo na chegada dos primeiros fluxos da diáspora Roma, foi confundido pelos europeus como “Egypte”, e daí “aqueles do Egito” (gypsy, tzigane, tsigane, gitano, cigano). A cultura cigana na realidade é um mosaico de linhagens étnicas, e a linhagem Roma é a maior (da qual saíram os Manuche, como Django). É importante dizer isso porque aqueles que nós chamamos de ciganos fazem parte de uma diversidade fantástica, e a unidade dessa diversidade não está exatamente na língua (o Romani, pois de fato, muitos ciganos não falam Romani, como os Calons aqui do Brasil, por exemplo). Para alguns a unidade dessa cultura está numa espécie de “musicalidade única do espírito” que está presente no “jeito de falar” (o que os ciganos em geral chamam de “romanes” – e o que o antropólogo inglês Micheal Stweart traduziu apropriadamente como “o jeito de ser”). Então se as pessoas prestarem atenção vão perceber que os ciganos (qualquer linhagem) tem uma musicalidade única que é facilmente percebida na “prosódia”. Não, não é sotaque porque é muito mais profundo, é muito mais rico e intenso. Os ciganos, de diferentes linhagens, mesmo não falando sintaticamente o mesmo romani, se reconhecem através dessa musicalidade ímpar que está não apenas na prosódia mas num ethos particular.
Pois é, o Django, que recebeu esse nome quando menino (em romani quer dizer algo como “amanhecer” – que beleza!), aprendeu a tocar violino antes dos 10 anos, mas depois mudou definitivamente para o banjo e violão. Aos 18 anos, já casado, sofreu um acidente que marcou para sempre sua vida. Num incêncio em sua carroça sofreu queimaduras em boa parte do corpo, e os dedos anular e mindinho da mão esquerda ficaram “prensados” e deformados. Queriam amputar o braço de Django que resistiu e resolveu reaprender a tocar com apenas os dedos indicador e médio (com a paralisia dos outros dois dedos colados, ele eventualmente utilizava para fazer acordes em pestana). Em 1934, então com 24 anos Django se juntou a Stephane Grappelli e formou aquele que seria o conjunto de jazz europeu mais famoso. A partir daí Django não parou mais e se tornou referência para guitarristas de todos os matizes e origens – por exemplo, o grande John Williams teve sua vida diretamente ligada a Django, pois seu pai que era músico e violonista se mudou da
Austrália com a família para a Inglaterra exatamente porque era admirador de Django e seu quinteto mágico. John Williams cresceu ouvindo a guitarra de Django Reinhardt.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

lá vamos nós!

O projeto circo em alter vai continuar em 2009. Aliás, ele já começou com o trabalho do Boro lá em Alter! Daqui de SP os Tapiocas já ensaiam semanalmente para criação de um espetáculo também premiado pelo edital Interações Estéticas.

apareçam!